Resíduos hospitalares precisam de cuidados especiais, uma vez que são nocivos, tanto para as pessoas, quanto para o meio ambiente, devido ao alto nível de proliferação de doenças e contaminação. Para evitar danos à natureza, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, estabeleceu regras sobre o tratamento e acondicionamento do lixo hospitalar, dividindo os materiais de saúde em grupos distintos: potencialmente infectantes (Grupo A), químicos (Grupo B), rejeitos radioativos (Grupo C), resíduos comuns (Grupo D) e perfurocortantes (Grupo E).O perigo mais significativo para o ecossistema, está presente em materiais que são potencialmente infectantes e perfurocortantes (Grupos A e E). Agentes biológicos, como sangue, secreções e excreções humanas, além de partes de órgãos, tecidos e resíduos laboratoriais, fazem parte do grupo de risco. Uma vez que eles chegam ao solo ou entram em contato com água, ocorrem sérias contaminações e danos à vegetação. Já os materiais perfurantes, quando despejados de forma incorreta em aterros sanitários sem nenhum tipo de seleção prévia e de armazenamento, são perigosos para os catadores de lixo.Por causa disso, o lixo infectante deve ser separado do lixo comum. No entanto, essa separação ainda não acontece em todos lugares, como nos hospitais, por exemplo. Em muitos desses lugares, a prática comum é a incineração do lixo infectante, que gera cinzas com dioxinas e metais pesados, aumentando a poluição do ar e produzindo emissões mais tóxicas do que os próprios produtos queimados.Neste sentido, é indispensável a gestão correta do tratamento e descarte dos materiais utilizados pelo serviço de saúde, tanto para seres humanos, quanto para os animais.
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